Terminou o ano letivo na Universidade Politécnica Sénior

Os alunos da Universidade Politécnica Sénior de Elvas confraternizaram esta tarde num almoço convívio a marcar o final de mais um ano letivo.

 Cerca de 180 pessoas, alunos e professores, reuniram-se num restaurante da Cidade em ambiente de convívio e de boa disposição.

A Universidade Sénior completa assim mais um ano a cumprir os objetivos a que se propôs em 2007, quando arrancou com esta iniciativa apenas com 42 alunos.

Para Rondão de Almeida, Presidente da Edilidade “foi um dos projetos com maior alcance que a câmara conseguiu realizar”.

Rondão Almeida adiantou ainda que se propõe continuar com o mesmo “e se possível amplia-lo com novas atividades volta das essencialmente para a área ambiental ”.

No ar ficou a promessa do edil de “melhorar este projeto com o aumento de disciplinas, e enriquecer assim o currículo da Universidade”.

Satisfeitos também se mostravam os alunos que ao longo de cinco anos frequentaram as diversas disciplinas.

Para a maior parte desses alunos “tem sido uma experiência bastante positiva e que querem continuar a repetir ”.

Orgulham-se do espaço que o município lhes reservou, e consideram bastante interessante “continuar a aprender apesar da idade”.

A mesma opinião é partilhada por alguns dos docentes “ que consideram todos bons alunos que aprendem com facilidade, e merecem a atenção que lhes estamos a dar”.

Joaquim Folgado que leciona Informática, uma das cadeiras preferidas dos alunos seniores, considera “que são pessoas adoráveis, que têm uma motivação extra que os leva a encaixar o que lhe transmitimos, por isso considera o balanço positivo”.

A festa prolongou-se pela tarde e no final foram entregues diplomas a todos os alunos.

A Universidade Politécnica Sénior de Elvas vai ter férias até setembro, mas os alunos esperam com ansiedade o início de mais um ano letivo, com novas atividades e poder continuar a ocupar os seus tempos livres. 

António Pinto

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Tuna Sénior de Portalegre volta aos ensaios

Após noite de atuação de tunas do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), em Festa de Beneficência na Discoteca Património, evento no qual a Tuna Sénior da cidade esteve presente, esta volta aos estúdios da Escola Silvina Candeias para retomar ensaios. 

Pouco passava das 10 horas da manhã de 1 de Junho, quando se começaram a ouvir os primeiros acordes, tanto em violas e cavaquinhos, como nas vozes dos tunantes seniores que constituem esta tuna há cerca de sete anos. Formada por 18 alunos, o ensaio de hoje contou com a presença de 13 elementos, onde apenas três eram vozes masculinas.

Durante cerca de uma hora, muitas foram as músicas cantadas e tocadas pelo grupo, de entre as quais se destacam “Flor da Murta”, canção interpretada pela Tuna Papasmisto, “ Cinderela”, a tão popular canção de Carlos Paião e ainda “Amar como Jesus Amou”, de José Cid. Tendo em conta que se trata de uma Tuna Sénior e segundo o professor Carlos Vilhalva “o reportório está muito vocacionado para canções das suas gerações, mas é uma coisa que estamos a tentar mudar, embora não seja fácil porque eles também não querem mudar”.

Em conversa com a fundadora e coordenadora da escola, onde se desenvolvem algumas atividades da universidade sénior, Silvina Candeias, também ela uma das vozes da tuna, afirmou que o objetivo desta Universidade não é apenas a ocupação do tempo para as pessoas desta faixa etária mas sim “um aprender de coisas que na altura não tiveram oportunidade, porque tinham os seus filhos” e sobretudo porque hoje tem já os seus netos”.

No final a satisfação era visível no rosto de todos os tunantes, tanto que Branca Costa de 65 anos, aluna da Universidade Sénior há sete anos e uma das primeiras vozes da tuna, garante que desde o primeiro dia em que entrou nunca mais faltou e que “foi uma das melhores coisas” que fez na vida, justificando com o facto de “depois de enviuvar fiquei isolada da vida, e cai em depressão”. Para além de frequentar a tuna, a “Branquinha” como é tratada por todos, admite ter carta-branca para entrar e fazer tudo o que quiser na universidade, desde os pilates até às danças passando muitas vezes por convites para saídas a discotecas, afirmando ainda que “se tivesse ficado em casa não sabia o que era feito da minha pessoa, pois a escola deu-me alma, deu-me vida e o melhor que tenho na minha semana é este pedacinho de tempo que venho ao ensaio da tuna”.

Contando com algumas deslocações já realizadas a outros pontos do distrito, a Tuna Sénior irá atuar já no próximo dia 16 de Junho, no Centro de Artes e Espectáculos de Portalegre (CAEP), numa festa que tem por missão a sessão de abertura da festa anual da Escola Silvina Candeias.

Joana Santos